Sua empresa já passou pela seguinte situação? Você trabalha duro, faz planos, traça metas — mas, ao conversar com seu contador, percebe que ele parece viver em outro universo. Em vez de encontrar alguém preparado para te ajudar a chegar onde quer, sente um abismo entre o que você espera e o que de fato recebe. Se isso soa familiar, não está sozinho. E, honestamente, pensar sobre esse alinhamento é mais importante do que parece à primeira vista.
“Alinhamento financeiro vai além de balanços: trata de sonhos realizados.”
Na Decimo Segundo, temos escutado relatos assim ao longo dos anos. Empresas, autônomos, até mesmo famílias, frequentemente buscam apoio contábil esperando segurança, orientação e, acima de tudo, um diálogo constante com sua visão de futuro.
O papel do contador mudou?
Antigamente, o contador era visto quase como um prestador de serviço burocrático. Calculava impostos, emitia guias, preparava balancetes. Era alguém a ser procurado na época do imposto de renda, ou quando surgia um problema.
Hoje, porém, tudo mudou. As empresas — e mesmo profissionais liberais — perceberam que o contador pode ser um aliado estratégico. Ele pode ajudar a evitar prejuízos, a construir cenários, a detectar riscos. Mais: pode indicar caminhos para aumentar lucros e para tomar decisões que fazem diferença no longo prazo.
- A legislação muda e o contador precisa acompanhar.
- O mercado muda e o contador deve entender o que isso afeta no seu cliente.
- Seu negócio muda. O contador tem que caminhar junto, senão perde o sentido.
O que é, na prática, estar alinhado?
Falar de alinhamento pode soar muito abstrato. Mas é algo muito concreto. Trata-se, principalmente, de comunicação clara e entendimento compartilhado. Algo simples, mas raro.
Imagine um pequeno exemplo. Alice, dona de uma loja virtual, decide expandir seu catálogo. Planeja investir parte do lucro em novos produtos, sonha com crescimento de 30% no ano. Se o contador dela participar desse planejamento, pode sugerir caminhos tributários vantajosos, analisar riscos e até alertar sobre oportunidades esquecidas.
Por outro lado, se ele apenas registrar números e mandar e-mails automáticos com cobranças de imposto, Alice desperdiça tempo — e talvez dinheiro — por falta de apoio. O resultado pode ser frustração. Um ruído, pequeno no começo, mas que pode se ampliar com o tempo.
Sinais de desalinhamento entre você e o contador
Você pode não perceber de imediato que há um desencontro. Às vezes, a relação parece confortável demais — aquela coisa de “sempre fiz assim”. Porém, existem indícios que vale observar:
- Seu contador só aparece quando vence um imposto? Faltam ligações, reuniões ou troca de ideias sobre o futuro da empresa?
- Você entende as informações recebidas? Ou recebe relatórios repletos de dados, mas que não ajudam a decidir nada?
- Os objetivos do negócio são tema frequente? Ou nunca conversaram, de verdade, sobre aonde pretendem chegar?
- Há aconselhamento real? Ou apenas execução de tarefas?
De vez em quando, é assustador perceber quanta coisa pode passar despercebida durante anos. Até que um tropeço mais sério chame a atenção.
“Desalinhamento custa caro. Muitas vezes, o preço vem com atraso.”
Por que o alinhamento importa tanto?
Cada empresa, por menor que seja, precisa tomar decisões diariamente. Decisões pequenas, do tipo “compro ou não aquele insumo?”. E também as grandes: “devo abrir uma filial?”, “sarq time de vendas?”, “é hora de mudar para o lucro real?”.
Essas escolhas ficam mais claras — e até menos arriscadas — quando são baseadas em números e análises precisas. Mas só é possível se o contador realmente conhecer os rumos do negócio.
A Decimo Segundo acredita nisso. Enxergamos o contador como um pilar, alguém que vai além do papel burocrático e participa da trajetória de sucesso dos clientes. Parece simples, mas requer disposição para ouvir, perguntar, dialogar. Nem sempre acontece de primeira.
Como promover o alinhamento entre contador e estratégia?
Não existe fórmula mágica. Talvez cada caso seja diferente. Porém, algumas atitudes facilitam muito esse caminho. Se você sente que está distante do seu contador — ou que a relação poderia ser melhor — pode tentar seguir estes passos:
- Agende conversas regulares. Não espere sempre o contador puxar o assunto. Uma reunião bimestral, mesmo que curta, pode transformar o relacionamento.
- Apresente seu plano com clareza. Mostre suas intenções: crescimento, redução de custos, novos investimentos, entrada em outros mercados. Não fique em silêncio.
- Solicite explicações fáceis. Não entendeu um relatório? Peça para explicar outra vez, por outro ângulo, com exemplos reais. O bom contador se adapta à linguagem do cliente.
- Divida as conquistas, compartilhe os problemas. O contador só pode ajudar naquilo que conhece. Traga suas dúvidas, comemore os avanços. Isso abre portas para sugestões e ajustes.
- Questione se as ações sugeridas refletem seus objetivos. Veja se aquele caminho fiscal ou societário faz sentido para o momento do seu negócio, ou se está apenas na rotina tradicional do escritório.
O contador como consultor — tendência ou realidade?
Muita gente ainda espera do contador apenas o básico: fechar livros, preparar declarações, entregar obrigações. Porém, há um movimento forte, principalmente em empresas que querem crescer de modo saudável, de transformar o contador em parceiro de decisões.
Já ouvi de um dono de restaurante: “Quando mudei de contador, minha margem melhorou e as decisões passaram a ter mais lógica para o cenário real”. Parece exagero, mas não é. Muitas vezes, um olhar atento de fora traz mais do que números: traz visão.
Isso, claro, depende também de flexibilidade do cliente. Se você procura só “quem resolva papéis”, dificilmente receberá orientação estratégica. Mas, se quiser abrir espaço, pode se surpreender.
“Um bom contador ajuda o empresário a dormir melhor.”
Como avaliar se o seu contador está acompanhando seus planos?
Algumas perguntas podem guiar sua avaliação. Tente responder honestamente:
- Quando você fala dos seus planos, seu contador escuta, questiona e sugere possibilidades?
- Recebe alertas sobre mudanças na legislação que impactam seu negócio, ou descobre depois do prejuízo?
- As análises enviadas ajudam mesmo a decidir?
- Você sente abertura para discordar, ponderar, pedir alternativas?
- Os relatórios são personalizados para sua realidade, ou padrões soltos, iguais para todos?
Se respondeu “sim” na maioria, ótimo sinal. Se ficou com dúvidas ou percebeu muitas lacunas, talvez esteja na hora de repensar a parceria.
E se o contador mudar de postura?
Vale tentar um ajuste antes de trocar de profissional. Muitas vezes, a distância vem de anos de rotina, algum receio de incomodar, ou de não saber bem o que esperar da contabilidade.
- Seja transparente. Conte porque precisa de mais diálogo. Explique os benefícios para ambos se a relação amadurecer.
- Mostre disposição para aprender. Quebre o receio de falar o que não entende. O contador, em geral, respeita quem deseja compreender — ninguém gosta de ser ignorado.
- Dê retornos sobre as informações recebidas. Pergunte, sugira ajustes, agradeça. O diálogo contínuo ajuda a calibrar expectativas.
E quando não há avanço?
Às vezes, apesar do esforço, a relação não muda. Pode ser sinal de que chegou a hora de buscar outro parceiro. Afinal, sua empresa merece alguém que percorra junto sua jornada — não apenas cumpra prazos.
Aqui na Decimo Segundo, já tivemos clientes que relatavam até alívio após essa troca. Gente que passou a entender seus próprios números, a se organizar com mais calma, a tomar decisões que refletiam seu desejo de crescer.
Ferramentas e recursos que podem aproximar
Não dá para ignorar que a tecnologia pode ajudar. Ferramentas colaborativas, planilhas em nuvem, reuniões online, apps de controle financeiro. Tudo isso aproxima contador e cliente, mesmo quando distantes fisicamente.
Mas ainda penso que, no fim, tudo depende da disposição das pessoas para se abrirem à conversa — e à vontade de alinhar para crescer.
Decimo Segundo e o novo papel da contabilidade
Do nosso lado, temos visto que os clientes mais satisfeitos, aqueles que progridem com mais segurança, são os que realmente tratam seu contador como parte da equipe. Afinal, a contabilidade deve ser bússola e não âncora.
Nossa missão sempre foi essa: desbloquear o potencial financeiro por meio de orientação e diálogo franco. Isso só acontece com equilíbrio — nem técnico demais, nem superficial demais.
Por isso, se você procura um novo olhar, ou quer testar novas abordagens, a Decimo Segundo está de portas abertas. Torcemos para que cada vez mais empresários valorizem esse alinhamento, porque ele pode mudar rumos, salvar empresas e impulsionar histórias de sucesso.
“Contador e cliente lado a lado: esse é o futuro das finanças.”
Conclusão: hora de agir
Revisite sua relação com a contabilidade. Olhe para seus objetivos. Pergunte-se: seu contador realmente caminha junto com você ou apenas cumpre um protocolo antigo?
Talvez esteja tudo bem — ou talvez seja a hora certa de buscar um parceiro mais alinhado com seus sonhos. Nem sempre é simples, nem sempre é fácil. Às vezes, é preciso coragem para mudar.
Na Decimo Segundo, acreditamos muito nisso: ninguém cresce sozinho. Alianças verdadeiras abrem portas.
Se quiser conhecer um time preparado para olhar seu negócio pelo ângulo da estratégia e do crescimento, venha conversar com a gente. Pode ser justo o empurrão que faltava para sua empresa alcançar os melhores resultados.
O próximo passo depende só de você. Estamos aqui para ajudar.